Há uma lista de fatores que interferem no aumento dos preços no setor automotivo, confira agora!
Quem estava com planos de trocar de carro esse ano, ou realizar o grande sonho de comprar o carro 0km, pode ter levado um grande susto na hora de comparar preços com o ano passado.
Por mais comum que seja todos os anos acontecer reajuste, em 2021 o valor atingido foi maior que a inflação.
Aumento de até 20% no valor dos carros populares 0km
A Kelley Blue Book (KBB), fez uma comparação entre 10 modelos de automóveis de entrada e suas variações de preços nos últimos meses:
“A pesquisa realizada pela KBB Brasil levou em conta automóveis e comerciais leves apenas em suas versões de entrada, considerando o ano modelo 2022 de cada um deles. Contudo, alguns carros não possuíam linha 2022 em janeiro para fazermos a comparação direta do reajuste de preço. Nestes casos, sinalizados na tabela abaixo, a referência de janeiro é o preço do ano modelo 2021 das versões indicadas.”
Fonte: https://www.kbb.com.br/detalhes-noticia/0-km-mais-barato-fiat-mobi-encareceu-16-2021/?ID=3392
Como podemos observar, o carro com maior aumento de preço no período em análise foi o Fiat Argo, com variação de 20,2% para a versão de entrada do modelo, e por outro lado, a versão do Volkswagen Polo é o modelo que manteve seu valor mais estável, mas aparece por último no ranking dos carros mais baratos, custando a partir de R$66.120 reais.
Mas você sabe o por que desse aumento ter acontecido?
São vários os motivos, mas o que tem sido apontado como principal causa, foi o início da pandemia em 2020 e as diversas formas como ela afetou o mercado. As matérias-primas e produtos de vários setores vêm sofrendo alterações em seus preços, impactando diretamente no valor dos carros novos e usados.
Segundo a Anfavea (Associação das Fabricantes), 14 montadoras chegaram a interromper suas produções por conta de escassez de matéria-prima e impactos da pandemia.
A KBB (Kelley Blue Book) do Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de carros novos e usados, realizou uma pesquisa onde aponta que os modelos 0 km tiveram reajuste médio de quase 2%, os seminovos, passou dos 4% de média, enquanto os carros usados atingiram 5% de acréscimo em seus preços.
(Leia a matéria completa aqui: https://www.kbb.com.br/detalhes-noticia/carros-0km-fecham-trimestre-mais-5-alta-precos/?ID=3522)
De acordo com o ranking de emplacamentos de 2021 da Fenabrave, a KBB chegou ao resultado, que nos últimos 10 meses o Jeep Renegade foi o carro com a maior média de reajuste de preços dentre os 10 mais vendidos, de 19,35%. Na outra ponta, o Chevrolet Onix foi o modelo com a menor média de aumento da lista, com 5,71% de variação.
Fonte: KBB do Brasil
IPVA até 30% mais caro em 2022
Não tem pra onde correr! Com a supervalorização dos veículos em 2021, podemos sentir o reflexo dessa alta em nosso bolso até mesmo sem trocarmos de carro.
O IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores), foi criado em 1985 e entrou em vigência em 1986, e veio para substituir a Taxa Rodoviária Única (TRU).
Para o próximo ano, o valor do IPVA pode atingir um acréscimo de 30% comparado ao ano anterior.
Segundo o site Valor Investe, do Grupo Globo:
“O aumento do valor venal dos veículos usados foi de 30,25%, em média. Para os carros novos, o IPC (Índices da Preços ao Consumidor) da Fipe registrou aumento de 20,72%. No geral, comprar um carro ficou 24,95% mais caro em setembro de 2021 comparado a setembro de 2020.”
Como o aumento dos preços dos carros no Brasil afeta o preço meu seguro?
Mesmo que o modelo do seu carro não seja o aspecto mais determinante no valor do seu seguro, o aumento considerável nos preços dos automóveis e das peças de reposição tem deixado o seguro de muita gente com o valor mais caro.
Conforme pesquisa realizada pela TEx – insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador – o IPSA (Índice de Preços do Seguro Automóvel) aumentou cerca de 5,3% em setembro de 2021, comparado ao mês anterior.
De acordo com esse aumento, a IPSA aponta que o valor do seguro aumentou para ambos os sexos: 4,6% para mulheres, e 5,4% para os homens. Essa diferença acontece por conta da maior reincidência de homens em acidentes graves e com perda total do veículo segundo pesquisas, tornando o seguro auto para os homens mais caro. (Acesse aqui o IPSA completo https://service.teleport.com.br/assets/v1/mkt/IPSA/IPSA-setembro-2021.pdf)
Em caso de sinistro que ocasione o ressarcimento do valor do veículo, são considerados as oscilações nos valores de mercado calculando tanto a valorização do auto, quanto a desvalorização. Por exemplo, caso você tenha contratado um seguro em março para um automóvel com base na tabela FIPE que custava R$35.000,00, e o mesmo sofreu uma valorização nos próximos meses, você receberá o valor corrigido.
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